Omissão de refeições, estado nutricional e perfil metabólico de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2
DOI:
https://doi.org/10.12873/423silvaPalavras-chave:
Diabetes Mellitus tipo 2, Hábitos alimentares, Estado NutricionalResumo
Introdução: A omissão de refeições vem sendo associada a fatores de riscos cardiometabólicos, como excesso de peso e resistência à insulina. Apesar disso, dados sobre a frequência das refeições e a influência no estado nutricional e metabólico de indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) são escassos. Objetivo: Investigar a correlação entre omissão de refeições, índice de massa corporal (IMC) e perfil metabólico de pacientes com DM2 durante a pandemia COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo transversal com 107 indivíduos acompanhados em um ambulatório de Nutrição de um hospital de referência em Fortaleza, Ceará. Foram coletados dados socioeconômicos, clínicos, antropométricos e bioquímicos. A omissão de refeições foi verificada a partir de recordatório alimentar de 24 horas. A correlação entre as variáveis foi verificada pelo teste de Spearman e Qui-Quadrado, considerando como significativo p<0,05. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 62 ± 11,34 anos, onde a maioria eram mulheres (57,9%). O IMC médio foi 28,67 ± 5,13 kg/m² e a maioria apresentou excesso de peso (68%). Os participantes realizavam em média 5 ± 0,94 refeições por dia. A mediana do número de refeições omitidas foi de 1 (0 - 3) e 60,7% omitiam pelo menos 1 refeição. As refeições mais omitidas foram a ceia (41%) e o lanche da manhã (38%). Verificou-se uma correlação positiva significativa entre o número de refeições omitidas com o IMC e peso. Conclusão: O número de refeições omitidas está diretamente correlacionado ao estado nutricional de adultos mais velhos e idosos com DM2.
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