Aspectos clínicos y nutricionales en embarazadas de alto riesgo internadas en un centro de referencia en Recife, Pernambuco.

Autores/as

  • Jessika María Silva VERÍSSIMO DE LIMA MARQUES Faculdade Pernambucana de Saúde FPS/ Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira IMIP
  • Victória Maria dos Santos SILVA
  • Iza Cristina de Vasconcelos MARTINS
  • Elda Silva AUGUSTO DE ANDRADE
  • Maria Josemere de Oliveira BORBA

DOI:

https://doi.org/10.12873/423maria

Palabras clave:

Gestação de alto risco; Estado nutricional; Fatores de risco; Ganho de peso; Comorbidade.

Resumen

Introdução: A gestação é um período de alterações multissistêmicas no organismo que acarretam um aumento das necessidades nutricionais. Diversos fatores de riscos podem ser desencadeados através do estado nutricional, como hipertensão, diabetes gestacional, ganho de peso inadequado, dentre outros. Objetivo: Descrever e avaliar os aspectos clínicos e nutricionais de gestantes de alto risco. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado em um hospital de referência na cidade do Recife (Pernambuco) com 87 gestantes internadas nas enfermarias de alto risco do Centro de Atenção à Mulher (CAM). A associação entre as variáveis, estado nutricional e ganho ponderal foram realizadas pelo teste do qui-quadrado ou o teste exato de Fisher para as variáveis categóricas. Resultados: No 2º trimestre gestacional, houve um aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional, comparado ao atual, em gestantes com magreza, eutrofia e sobrepeso, enquanto as obesas apresentaram o IMC atual maior que o IMC pré-gestacional. Enquanto no 3º trimestre, gestantes com sobrepeso e obesidade apresentaram um aumento do IMC atual em relação ao pré-gestacional. Discussão: A avaliação do estado nutricional pré-gestacional no segundo trimestre, evidenciou uma alta prevalência de sobrepeso e obesidade. A presença desta condição explica o ganho de peso inadequado, uma vez que gestantes com magreza e sobrepeso apresentaram um declínio no IMC atual. No grupo de gestantes obesas, a evolução ponderal pode ter sido excessiva se mantendo elevada no terceiro trimestre. Conclusão: O ganho de peso excessivo, está associado a desfechos gestacionais desfavoráveis como a presença de diabetes e hipertensão. O presente estudo demonstrou uma relação entre o ganho de peso e o surgimento de comorbidades, ressaltando a importância do acompanhamento nutricional durante toda a gestação.

 

Citas

Sampaio AFS, Rocha MJFd, Leal EAS. High-risk pregnancy: clinical-epidemiological profile of pregnant women attended at the

prenatal service of the Public Maternity Hospital of Rio Branco,

Acre. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2018;18(3):

-66. DOI: 10.1590/1806-93042018000300007.

Oliveira ACMd, Graciliano NG. Síndrome hipertensiva da gravidez

e diabetes mellitus gestacional em uma maternidade pública de

uma capital do Nordeste brasileiro, 2013: prevalência e fatores

associados. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2015;24(3):441-

DOI: 10.5123/S1679-49742015000300010.

Gomes CdB, Vasconcelos LG, Cintra RMGdC, Dias LCGD, Carval haes

MAdBL. Hábitos alimentares das gestantes brasileiras:revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 219;24(6):

-306. DOI: 10.1590/1413-81232018246.14702017.

Nogueira MD, Santos CC, Lima AD, Lima MR, Silva e Souza FI,

Vieira LC, Braga RA, Cruz IF. Associação entre estado nutricional,

diabetes gestacional e doenças hipertensivas em gestantes de

risco. Brazilian Journal of Development. 2020;6(2):8005-8018.

DOI: 10.34117/bjdv6n2-200.

Gandolfi, FR, Gomes MF, Reticena KD, Santos MS, Damini NM.

Mudanças na Vida e no Corpo da Mulher durante a Gravidez.

Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 2019;27(1):

-131.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

Gestação de alto risco: manual técnico [recurso eletrônico]. 5.

ed. Brasília. Ministério da Saúde, 2012. Available from:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_ge

stacao_alto_risco.pdf

World Health Organization. Department of Reproductive health

and Research. Maternal mortality: evidence brief. Switzerland.

World Health Organization, 2019.

Lisboa CS, Bittencourt LD, Santana JD, Dos Santos DB. Assistência

nutricional no pré-natal de mulheres atendidas em unidades de

saúde da família de um município do Recôncavo da Bahia: um estudo de coorte. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde.

;12(3):713-731. DOI: 10.12957/demetra.2017.28439.

Brito LS, Lopes LF, Barros LD. Perfil epidemiológico de gestantes

de alto risco e o acompanhamento realizado por enfermeiros na

regional ilha do bananal no estado do Tocantins. Amazônia

Science and Health. 2020;8(1):66-77. DOI: 10.18606/2318-

/amazonia.sci.health.v8n1p66-77.

Costa AC, Branco BB, Andrade MA, Costa PL, Andrade JF. Estado

nutricional de gestantes de alto risco em uma maternidade pública e sua relação com desfechos materno-fetais. Pará Research

Medical Journal. 2021;5:e02. DOI: 10.4322/prmj.2021.002.

Lana TC, Oliveira LV, Martins EF, Santos NC, Matozinhos FP,

Felisbino-Mendes MS. Prevalence, associated factors and reproductive outcomes related to excessive gestational weight

gain. Revista Enfermagem UERJ. 2020;28:e53127.DOI: 10.12957

/reuerj.2020.53127.

Ramos Filho FL, Antunes CMdF. Hypertensive Disorders: Prevalence,

Perinatal Outcomes and Cesarean Section Rates in Pregnant

Women Hospitalized for Delivery. Revista Brasileira de Ginecologia e

Obstetrícia. 2020;42(11):690-696. DOI: 10.1055/s-0040.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à

Saúde. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico]. 1

ed. Brasília. Ministério da Saúde, 2022. Available from:

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/20

/03/manual_gestacao_alto_risco.pdf

Guerra JV, Alves VH, Rodrigues DP, Branco MB, Marchiori GR,

Santos MV. Diabetes gestacional e estado nutricional materno em

um hospital universitário de Niterói. Journal of Nursing and

Health. 2018;8(1). DOI: 10.15210/jonah.v8i1.13785.

Atalah E, Castillo C, Castro R, Aldea A. Proposal of a new standard for the nutritional assessment of pregnantMéomen. Revista

Médica de Chile. 1997;125(12):1429-36.

Institute of M, National Research Council Committee to

Reexamine IOMPWG. The National Academies Collection: Reports

funded by National Institutes of Health. In: Rasmussen KM,

Yaktine AL, editors. Weight gain during pregnancy: reexamining

the guidelines. National Academies Press (US). Washington (DC):

National Academy of Sciences, 2009.

Domingues RM, Viellas EF, Dias MA, Torres JA, Theme-Filha MM,

Gama SG, et al. [Adequacy of prenatal care according to maternal characteristics in Brazil]. Revista panamericana de salud publica. 2015;37(3):140-147.

Cunha AC, Patricio SF, Akerman LP, Maynard PS, Saunders C.

Picamalácia na gestação de risco e aspectos psicológicos relacionados. Temas em Psicologia. 2017; 25(2):613-630. DOI: 10.9788

/TP2017.2-12Pt.

Sousa MGd, Lopes RGC, Rocha MLTLFd, Lippi UG, Costa EdS,

Santos CMPd. Epidemiology of artherial hypertension in pregnants. einstein (São Paulo). 2020;18. DOI: 10.31744/einstein_

journal/2020AO4682.

Guimarães RM, Silva RLPD, Dutra VGP, Andrade PG, Pereira ACR,

Jomar RT, et al. Factors associated to the type of childbirth in public and private hospitals in Brazil. Revista Brasileira de Saúde

Materno Infantil. 2017;17(3):571-80. DOI: 10.1590/1806-

Miranda-Ribeiro A, Garcia RA, Faria TCdAB. Baixa fecundidade e

adiamento do primeiro filho no Brasil. Revista Brasileira de Estudos

de População. 2019;36. DOI: 10.20947/S0102-3098a0080.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica [recurso

eletrônico]. 2. ed. Brasilia: Ministério da Saúde, 2011. Available

from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_abortamento_norma_tecnica_2ed.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Prénatal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual

técnico [recurso eletrônico]. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde,

Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf

Brito SM. Retenção ponderal materna no pós-parto: um estudo

de coorte em município do Nordeste brasileiro. Universidade

Federal da Bahia. 2015.

Jin J. Behavioral interventions for healthy weight gain during pregnancy. Jama. 2021;325(20):2126. DOI: 10.1001/jama.2021.7530.

Nogueira AI, Carreiro MP. Obesidade e gravidez. Revista Médica

de Minas Gerais. 2013;23(1):88-98. DOI: 10.5935/2238-3182.20

Campos CAS, Malta MB, Neves PAR, Lourenço BH, Castro MC,

Cardoso MA. Gestational weight gain, nutritional status and blood

pressure in pregnant women. Revista de Saúde Pública. 2019;53.

DOI: 10.11606/S1518-8787.2019053000880

Araújo RG. Avaliação do ganho ponderal e construção de curvas

para o ganho de peso na gestação, segundo índice de massa corporal pré-gestacional. Fundação Oswaldo Cruz. 2020.

Publicado

16-09-2022

Cómo citar

VERÍSSIMO DE LIMA MARQUES, J. M. S., SILVA, V. M. dos S., MARTINS, I. C. de V., AUGUSTO DE ANDRADE, E. S., & BORBA, M. J. de O. (2022). Aspectos clínicos y nutricionales en embarazadas de alto riesgo internadas en un centro de referencia en Recife, Pernambuco. Nutrición Clínica Y Dietética Hospitalaria, 42(3). https://doi.org/10.12873/423maria

Número

Sección

Artículos originales

Categorías